Na tarde de segunda-feira, 10, o Serviço de Acolhida e Orientação ao Migrante recebeu a visita do Pe. Clécio José Henckes, pároco do Santuário São Paulo de Ilópolis/RS. O encontro ocorreu de maneira cordial, amigável e alegre, promovendo uma rica troca de experiências que ele e uma equipe de paroquianos vêm realizando em relação ao acolhimento, à inserção no mercado de trabalho e à implementação de políticas públicas voltadas para melhor atender aos migrantes na região do Alto Vale do Taquari.
O Padre Clécio, que periodicamente visita Porto Alegre para cursar doutorado na PUCRS, enfatizou a importância de um trabalho em rede entre Igreja, sociedade civil e governo. Ele ressaltou que as ações devem ser próximas e comprometidas, com respostas ágeis e robustas, seja em questões sociais, incluindo acolhimento, inserção no mercado de trabalho, regularização migratória e acesso a políticas públicas. O padre mencionou que os municípios da região estão recebendo muitos migrantes oriundos da Argentina, Uruguai e Paraguai, que buscam novas oportunidades.
“Não podemos nos omitir diante das necessidades dessas pessoas, que se encontram despojadas de tudo; são frágeis e vulneráveis”, afirmou o padre, destacando a responsabilidade da esfera governamental. Durante a visita, ele também enfatizou o importante trabalho de assessoria da Ir. Maria de Lurdes Lodi Rissini e do colaborador Adriano Pistorelo. Juntos, contam com uma equipe de lideranças que, além da integração nas ações de evangelização na igreja local, contribuem para a regularização de documentos e a realização de ações de assistência social e formação. Ele parabenizou o trabalho comprometido e diferenciado que a Missão Scalabriniana vem realizando na Rodoviária de Porto Alegre, ajudando muitos migrantes e refugiados.
Por fim, o padre expressou seu profundo reconhecimento e admiração pelo trabalho diferenciado das irmãs Scalabrinianas pelo mundo afora, que se dedicam incansavelmente ao acolhimento e suporte àqueles que buscam uma nova vida. Ele reafirmou o compromisso da Igreja em ser um farol de esperança e compromisso para migrantes e refugiados.
Por Ir. Claudete Lodi Rissini
